A dor pode comprometer severamente a qualidade de vida de uma pessoa, podendo causar depressão e diversas outras limitações nas atividades cotidianas, como simplesmente caminhar ou vestir uma blusa.
Estima-se que mais de 70% dos idosos apresente algum tipo de dor, e destes, metade se torna total ou parcialmente incapacitado, comprometendo de forma significativa seu bem-estar.
A perda de função e a dor também podem dar início a quadros graves de alteração cognitiva, o indivíduo acaba se isolando do mundo, sentindo-se improdutivo, e com isso é menos estimulado intelectualmente, deteriorando as funções básicas do seu cérebro.
Ao envelhecer, há a diminuição da quantidade de colágeno e cálcio, o que também contribui para a diminuição de flexibilidade e força, ainda mais se associada ao sedentarismo.
A fisioterapia, através do fortalecimento, reequilíbrio muscular e da interação com outros indivíduos determina a melhora da função do corpo, recriando um potencial para as atividades pretendidas e projetando o bem-estar mental e social do idoso.
Thais De Medeiros
Fisioterapeuta, especializada em Pilates Completo, Suspenso e para Idosos, e Cuidados Paliativos e Mobilização Precoce
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