Empatia


Empatia / Foto: Divulgação

 

Introdução

A empatia é uma habilidade social responsável por expressar compreensão emocional e negociar interesses e necessidades pessoais.

Assim como outras habilidades, complementa a autoestima, que é responsável pela competência social e pelo equilíbrio nas relações.

É cada vez mais necessário usar a empatia na hora de cuidar, sempre nos colocando no lugar do idoso, e fazendo uma autorreflexão sobre qual seria o nosso comportamento na situação em que ele está passando e como gostaríamos que fosse feito conosco.

 

A empatia e o acolhimento

A empatia e o acolhimento são requisitos extremamente necessários para conseguir entender o que a outra pessoa tem a dizer, o que ela está passando e pensando.

No dia a dia, é fundamental para ajudar os outros e a nós mesmos, pois são habilidades que promovem boas relações pessoais, além da capacidade de demonstrar, na prática, nosso comportamento empático.

Se pararmos para pensar, em qualquer situação deveríamos fazer o uso de nossa empatia em relação aos idosos. Por exemplo, em situações corriqueiras dentro de um residencial, como um simples curativo, a administração de medicamentos, um auxílio na transferência, entre outros.

Exercer o acolhimento e a empatia não é tratar o idoso como incapaz ou como criança, mas como pessoa capaz, com expectativas, projetos e vida própria.

O ato de acolher não pode ser visto como um processo simplista que qualquer um pode fazer, não é um “prazer comum”… É receber, ouvir, dar e estar presente.

A sensação de envelhecer pode aparecer muito cedo em algumas pessoas, e muito tarde em outras.

Cada um reage de uma forma ao envelhecimento, é um processo individual, singular, pois cada um traz consigo caminhos e experiências diferentes.

 

Os três tipos de empatia

  • Empatia Cognitiva

A empatia cognitiva está relacionada à ideia mais popular de empatia, colocando-se no lugar do outro.

Portanto, a capacidade de entender os sentimentos do outro e o que ele pode estar pensando.

 

  • Empatia Emocional

Também é conhecida como empatia afetiva. Está relacionada ao compartilhamento de emoções com outra pessoa, o que cria uma conexão emocional.

O psicólogo norte americano Paul Ekman, explica que a empatia emocional garante que uma pessoa se adapte ao mundo emocional interior de outra pessoa, já que um dos tipos mais comuns é a simpatia, pela qual se desenvolve o autoconhecimento.

 

  • Empatia Compassiva

A empatia compassiva ou preocupação empática é mais do que simplesmente compreender e compartilhar sentimentos. A pessoa trabalha e ajuda os outros tanto quanto pode, compreendendo claramente os sentimentos e pensamentos dos outros.

 

Como promover a empatia?

  • Mantenha contato visual

Idosos são pessoas que gostam de receber atenção e adoram contato visual.  Olhar para o idoso durante uma conversa aumenta a sensação de que a outra pessoa está prestando atenção.

Mantenha contato visual amoroso e compreensivo quando falar com ela e vice-versa.

 

  • Ouça

O idoso tinha hábitos no decorrer da vida e terá dificuldades para se adaptar às mudanças do envelhecimento.

O ato de ouvir elimina o julgamento e promove uma maior compreensão dos seus comportamentos.

 

  • Seja compreensivo

Incentivar a empatia é entender que por trás do corpo frágil e limitado por conta do envelhecimento, existe um ser com dúvidas, medos, dores, incertezas e, muitas vezes, sentimentos de solidão.

A empatia no cuidado ao idoso é uma compreensão do momento presente que o estimula a recuperar o entusiasmo e a alegria de viver.

Compreender significa nunca dizer a um idoso que chora que ele não tem motivos para chorar.

Sente-se ao lado dele, segure sua mão e fique com ele até que ele se sinta melhor e queira conversar sobre isso.

 

  • Entenda a linguagem corporal

Empatia é entender e respeitar a linguagem corporal dos idosos.

Às vezes ele se recusa a sair da cama.

Outros são sensíveis, desviam o olhar, zangados ou tristes, e um cuidador empático percebe e respeita tais expressões.

Momentos instáveis podem ser uma ótima oportunidade para olhar para o idoso com mais ternura, ouvir com atenção e aprender a sentir e compreender suas emoções.

Por tanto, todos devem estar sempre atentos ao bem-estar, à capacidade funcional, ao ajustamento familiar e social do idoso, mantê-lo o mais independente possível e contribuir para a manutenção da sua dignidade e independência.

 

Vamos ser mais empáticos?

 

 

Victorya Camargo: Administradora de empresas e Supervisora na Vila Vida

 

 

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8 ideias sobre “Empatia

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